Foi há muito tempo. Eles ainda me amavam. Minha mãe me ninava nos braços, cantando a canção. Meu pai à via com amor, adoração. É, eu tinha acabado de nascer.
No hospital, uma família foi visitar: um homem com aparência amigável de seus trinta anos; uma mulher um pouco mais nova que usava um vestido longo lilás, e um menino. Ele tinha um ano. Seus cachinhos bronzeados e sua pele morena faziam-no parecer um pequeno príncipe.
Mas é claro que eu não sabia disso, tinha acabado de nascer como disse. Me contaram essa história bem depois...
Os adultos se cumprimentaram e deram à minha família o típico "meus parabéns". Depois, todos os olhares se prenderam em mim. Abri os olhos. Primeiro foi a mulher: olhar carinhoso; depois o homem: divertido; e por último, um outro olhar.
Curioso, inocente, mas depois, de compreensão. Foi naqueles olhos que olhei. Balancei a cabeça com a inocência de uma recém-nascida, mexi as pequenas mãozinhas e bocejei. O menino olhou o pai como se fizesse uma pergunta muda. O pai acenou.
Então, o dono daquele olhar acariciou de leve meu rosto. Ele e seu olhar de entendimento, ele e seu pequeno e ingênuo toque.
E a canção dizia:
"Isabel, do mar *
Muitas coisas vão acontecer,
Você vai superar, vai adorar
E com isso vai conviver.
Abençoada pela vida
Minha filha querida,
Muito feliz será".
E seu olhar me prendia. Lucas.
No hospital, uma família foi visitar: um homem com aparência amigável de seus trinta anos; uma mulher um pouco mais nova que usava um vestido longo lilás, e um menino. Ele tinha um ano. Seus cachinhos bronzeados e sua pele morena faziam-no parecer um pequeno príncipe.
Mas é claro que eu não sabia disso, tinha acabado de nascer como disse. Me contaram essa história bem depois...
Os adultos se cumprimentaram e deram à minha família o típico "meus parabéns". Depois, todos os olhares se prenderam em mim. Abri os olhos. Primeiro foi a mulher: olhar carinhoso; depois o homem: divertido; e por último, um outro olhar.
Curioso, inocente, mas depois, de compreensão. Foi naqueles olhos que olhei. Balancei a cabeça com a inocência de uma recém-nascida, mexi as pequenas mãozinhas e bocejei. O menino olhou o pai como se fizesse uma pergunta muda. O pai acenou.
Então, o dono daquele olhar acariciou de leve meu rosto. Ele e seu olhar de entendimento, ele e seu pequeno e ingênuo toque.
E a canção dizia:
"Isabel, do mar *
Muitas coisas vão acontecer,
Você vai superar, vai adorar
E com isso vai conviver.
Abençoada pela vida
Minha filha querida,
Muito feliz será".
E seu olhar me prendia. Lucas.
Esse comentário vale pra todos outros posts.
ResponderExcluirBonito pracaralho
Gosto muito dos seus textos.
beijo
"Isabel, do mar *
ResponderExcluirMuitas coisas vão acontecer,
Você vai superar, vai adorar
E com isso vai conviver.
Abençoada pela vida
Minha filha querida,
Muito feliz será".
lindo lindo lindo
IRIS: AAA VALEU! Eu realmente amo ver que os outros gostam do que eu escrevo, mas também amo os que você escreve!
ResponderExcluirBELA: Brigada amore, sabe que sua opiniao vale ouro né?