domingo, 31 de janeiro de 2010

Enterrado na terra

If I'm a bad person, you don't like me
I guess I'll make my own way
It's a circle I mean cycle
I can't excite you anymore
Where's your gavel? your jury?
What's my offense this time?
You're not a judge but if you're gonna judge me
Well sentence me to another life.
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Enterrei na memória meus bons momentos. Está na hora de fazer do meu jeito.
Deixar me levar por tudo o que vier, nao me importando em te chatear, já que isso acontece sempre. Cansei de ser boazinha.
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When you swear it's all my fault
Cause you know we're not the same
You treat me just like another stranger
Well it's nice to meet you sir
I guess I'll go
I best be on my way out
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Se eu faço tudo e nao consigo mudar, é melhor assumir.
É melhor assumir logo, já que...
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Ignorance is your new best friend
Ignorance is your new best friend
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Contrariando o que eu aprendi, irei dar-lhe uma liçao. Você irá se lembrar de mim, do tempo que eu era boazinha, e perceberá que esse tempo já está enterrado na terra. Esse tempo já está enterrado na terra. E você nao o fará voltar.
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This is the best thing that could've happened
Any longer and I wouldn't have made it
It's not a war no, it's not a rapture
I'm just a person but you can't take it
The same tricks that, that once fooled me
They won't get you anywhere
I'm not the same kid from your memory
Now i can fend for myself
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Você irá se lembrar disso, e sentirá saudade. Mas perceberá que nao é uma guerra, sou apenas eu. Eu que mudei, porque esses tempos já estavam enterrados e você nao percebeu. Eu mudei e assumo o risco. Se me tornei seu pesadelo particular nao me importa, porque você merece. Você merece, e eu sei quem sou. A sua opinião nao vale mais.
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Ignorance is your new best friend
Ignorance is your new best friend
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Esse tempo está enterrado na terra.

AAA clique.







quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Finalmente!

Isso! Finalmente criei coragem de postar minha história best seller (uhauhauha) num site sério!
Postei hoje no Nyah.com.br (site de fanfics (na seçao Originais é claro)) as 18h.
As 21h já tinha 10 leitores e um comentário! Só com os 2 primeiros caps postados! É, eu sei que é pouco, mas é um site absurdamente grande e tem mil fanfics em cada categoria. Pra mim, as pessoas já escolherem a minha história para ler já é um máximo!
Depois coloco o meu perfil aqui pra quem quiser dar uma olhada.
Bela, lembra do A.? MUAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHA!!!!!!!
Tô no céu. uhauahuahuhaha, um dia terei que agradecer a muita gente por isso....
Vou postar mais histórias.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

domingo, 17 de janeiro de 2010

Mais uma visão de dar medo. Me ajuda Bonnie =/

À exceção das cinco pessoas a rua estava deserta. As estrelas iluminavam o céu, e a lua, mesmo com sua luz, conferia um toque sombrio à cena. Conversávamos. Eu, minha prima Alba, e nossos amigos. Estávamos em Oliveira. A decida se tornava mais íngreme a cada passo e as vozes distanciavam-se. Tudo estava bem. Até que, saindo da sombra das árvores ao redor, ele apareceu. Foi como se eu levasse um choque.
- Trago notícias - diz ele à mim
As outras quatro pessoas congelam. Me endireito e dou um passo para trás.
- Que tipo de notícias?
- Sempre que apareço em teus sonhos é uma coisa importante.
- Nao está em meus sonhos agora - afirmei
- Nao - concorda ele - e por isso deve perguntar-se o que há de mais importante para que eu nao à deixe privar de algumas poucas horas de sono, certo? O choque pode tirar energia.
- Ou então, o que mais há de trivial a dizer-me, nao necessitando de interromper meus sonhos - contrapus. Outro passo para trás. Ele se aproximava.
- Deixe disso! Você nao sonha há tempos! - diz ele exasperado - Tem pesadelos, isso sim! É sempre um milagre que acorde no dia seguinte!
- Como sabe?
- Ah Stella, tenho acesso livre aos teus sonhos, lembra-se? - um meio sorriso surge em seu rosto
- Canalha.
- Nao seja medrosa Stella! Honre a marca que trás em sua testa! Trago notícias do Coven!
Um passo pra frente, e depois outro e outro.

Novidades sitísticas

Comecei a catalogar as ervas e plantas do sítio com a ajuda de uma câmera. O que consegui nesses quatro dias de fotografias e caminhadas foi o resultado de uma breve e inicial pesquisa de reconhecimento.
Descobri também uma jazida de ônix aqui perto (na entrada da chácara da madrinha Beatriz). Sao tantas pedras que dá pra encher muitos e muitos carrinhos de mao... tem algumas que sao realmente absurdamente grandes pra ficarem em uma estrada. Peguei duas pra mostrar pras meninas, mas nao estao lapidadas. Na verdade, prefiro manter seu estado inicial à mandar lapidá-las.
Também descobri com a ajuda do meu padrinho, uma árvore Cedro (ótima para varinhas) o que realmente foi difícil encontrar por lá, além de muito, muito eucalipto.
Aos poucos estou tendo mais facilidade para gravar informações de reconhecimento, o que é ótimo pois estou gravando nomes de plantas e todo o resto, atém de ajudar nas aulas da universidade.
UNILEP!!! AAAAAAAAAAA. taparei.
Tenho jogado runas freqüentemente e se confirmam as previsoes de bons resultados futuramente, incluindo o assunto das árvores.

Protesto certo. Em defeza.

Minha tia quer acabar com quase todas as árvores da sacada do meu sítio (da família).
Ela diz que quer enxergar a serra como fazia quando era criança.O Juliano, homem que trabalha pra nós há anos, tentou convencê-la de que isso é possível cortando somente algumas poucas árvores da frente, que nem estão no nosso terreno.
Eu também tentei convencê-la disso, pois fiquei triste como bruxa, e como integrante da família, de saber que ela quer acabar com toda a beleza do nosso jardim.
Ela simplesmente disse: "crianças nao opinam, obedecem".
Isso pra mim foi o cúmulo, do cúmulo do insulto. Eu posso nao ser adulta, mas tendo 14 anos sei um pouco mais das coisas; até minha mae me pede conselhos as vezes.
E o pior, é que ela disse isso rindo, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. "É criança, eu sou a maior, cale-se porque você nao tem razão".
Juro: eu quase chorei, mas é lógico que nao dei esse gostinho a ela. Foi como uma punhalada nas costas. Ela nao pode destruir toda essa natureza! Nós bruxos temos que lutar contra isso o máximo que pudermos!
Bom, como a Draga Uó é minha tia, nao posso desrespeitá-la, até porque prometi a minha mae, se nao eu juro que jogava umas verdades na cara dela e ainda batia. Nao, nao é só por isso...é que sinto que durante todas as minhas férias ela trabalha pra me tirar do sério.
E isso inclui o desrespeito a minha religiao. Nao que ela tenha feito isso agora, mas ela faz sempre que tem oportunidade.
Embora tenha muita vontade de fazê-lo (jogar umas verdades na cara dela e ainda bater), sinto e sei que nao é o certo a ser feito. Nao porque ela é minha tia, isso é irreverente, mas porque nao é o certo de forma alguma e eu sei disso.
Pedirei ajuda a Grande Mãe para nao me desesperar e fazer o certo. Tenho certeza que ela irá iluminar os meus caminhos como sempre iluminou. Vou achar uma saída, não só com relação as árvores, mas também com relação a minha tia e ao desequilíbrio que se agarra a mim toda a vez que estou perto dela. Tenho certeza disso.
Blessed Be.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Hugo

O que você diria se eu dissesse que durante todo esse tempo, você amou uma bruxa?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sonho número 14.

Era esse mesmo dia no início, com os fatos que realmente aconteceram. Eles eram: 17 horas da tarde, fiquei com sono e fui dormir. Depois começou a virar história.
Acordei em casa (estava antes, na casa de minha avó) em minha cama. Chamei minha mãe, perguntei porque eu estava lá, então ela disse que foi até a casa de minha avó e me trouxe dormindo ainda.
Fiquei triste e encabulada. Não pelo fato de estar em casa, mas sim porque mais cedo naquele mesmo dia, (fato que realmente acontecera) fui ao mercado com minha avó e ela estava toda animada com a possibilidade de eu dormir mais uma noite em sua companhia.
Coitada. Minha mãe deveria ter me consultado antes de me trazer de volta. Protestei, dizendo que tinha que voltar e dormir com minha avó. Já era tarde, 21h, e por isso, minha mãe não quis. Tive de explicar a animação inicial da velha e também (outro fato real) que combinamos mais cedo, que daríamos uma volta na praia na manhã seguinte.
Com isso minha mãe cedeu, pois ela sabia que quase nunca a idosa se propunha a sair de casa. Liguei na mesma hora pra lá, e como era de se esperar, a velha que era triste, acendeu a voz num estalo. Era bom fazê-la feliz.
Então, voltei com minha mochila a casa de minha avó, despedi de minha mãe e ela foi embora. Eu e ela, a idosa de cabelos grisalhos, ficamos vendo TV e jogando baralho o resto da noite. Na manhã seguinte, como o combinado, fomos até o calçadão de Copacabana, e ficamos lá, andando, conversando pegando sol. Me lembro de caminhar pela praia até a noite chegar, mas depois, o cenário mudou completamente.
Estava num hotel ou pousada... não sei ao certo. Estava numa sala grande, rústica, com um monte de crianças vestidas de branco.
Elas me lembravam os órfãos de novelas mexicanas que passam na TV. Aquelas crianças desde cinco a quinze anos, meninas de vestido de renda, meninos de camisa e calça. Todos muito bonitos e arrumados, eles. Todos felizes. Foi isso que me fez lembrar dos órfãos. Todos estarem felizes. Porque, órfãos pra mim, tem a capacidade de ficarem felizes com pouco. Sorriso sincero.
Também tinha um homem. Sei que ele tinha nome, mas não me lembro, assim como não me lembro do meu próprio. Vou chamá-lo de Otávio. Sinto simpatia por esse nome e, além disso, combina com ele.
Pois bem, Otávio era um homem de meia-idade, aparentava 45. Suas roupas me lembravam um cowboy e um fazendeiro de Minas. Uma mistura bem peculiar e que o descrevia com perfeição. Usava uma calça jeans escura e camisa de linho branca, de botões. O cinto de fivela, colete de couro e chapéu do estilo, fazia-no parecer cowboy.
Otávio estava sentado numa cadeira no meio da sala, rodeado de crianças, eu era uma delas. Tinha 14 anos. Não lembro meu nome. Por isso, chamar-me-ei Stella, assim como em vida real. Não lembro muito bem de nossas conversas, e tão pouco de nosso parentesco, meu e de Otávio. Mas, parecia-me que ele contava histórias para nós, crianças. Até que uma coisa incrível aconteceu.
Balões brancos começaram a entrar pela janela da sala, e todas as crianças começaram a correr em sua direção. De repente, uma mulher alta, de cabelos longos e negros, surgiu na janela, flutuando com um pequeno amontoado de balões presos pela mão direita. Todos olharam espantados perplexos pra ela que, como os pequenos da sala, estampava um lindo sorriso.
Otávio levantou-se e foi até lá, estendendo a mão e aceitando alguns balões que a moça oferecia. Eu também peguei alguns e, enquanto ela desaparecia novamente, eu levava os balões para as crianças. Todos assustados com o ocorrido, começaram a falar sobre a cena. Otávio e eu juntamos os meninos menores e sentamos no chão para distraí-los brincando.
Um menino (que agora darei o nome de Jorge), o menor, pegou um balão da mão de Otávio e desamarrou o laço que prendia o ar de dentro dele. Mas, para a surpresa de todos, o ar não saiu de lá. O que saiu, foi um balão menor.
Naquele momento, imaginei que era um sonho. Só imaginei. Pois agora, revivendo o sonho em minha cabeça, sei que nele eu não era "eu", eu era uma personagem qualquer, que não sei o motivo, parecia ser uma das meninas mais especiais para Otávio. Era como se eu fosse a "mãe" de todas aquelas crianças.
Mas enfim, na hora a minha personagem pensou ser um sonho pois o ato de sair um balão dentro de outro, parecia tão comum para todos da sala, que ela ficou assustada. Era comum pra eles, mas pra mim e Otávio, não.
Jorge, gostando na "nova brincadeira" começou a afrouxar os nós de todos os balões e dos balões que saiam destes, até chegar ao menor possível e acontecer outra coisa incrível: de dentro do balão menor, saiu uma flor-de-lótus branca. A essa altura, todos os garotos se juntaram para ver, mas Jorge deixou a flor cair, e dela saíram estalinhos brancos abertos e cheios de pólvora. Jorge ficou todo sujo e o chão da sala também, mas os outros estavam agindo curiosamente.
Foi aí que começou a virar pesadelo.
Miguel, um garoto de seus 11 anos, foi até a lareira que havia em uma das paredes, e pegou uma estaca de madeira com brasa na ponta. Ele saiu correndo até Jorge apontando a brasa em sua direção. A madeira caiu no chão e a chama que antes era brasa começou a caminhar para a pólvora.
Os meninos e as meninas correram para a porta e Otávio pediu para eu correr antes que acontecesse alguma coisa. Pedir ajuda.
"Corre Stella, sai daqui! Corre o máximo que puder!" ele me disse.
Saí da sala e logo depois disso ouvi um barulho de... bem, não explosão, mas de algo pegando fogo, chamas crescendo e se alastrando. Eu não olharia para trás. Corri sem parar, corri, corri como nunca. Desci as escadas de incêndio e saí na rua principal, na estação de trem.
Por um momento, pensei em subir no trem, mas pensei também em toda a minha história, em tudo que deixaria para trás, todas as pessoas; pensei em todo o amor que elas me davam e a família que elas a mim representavam.
Também senti medo. Porque entrar naquele trem, pra mim era como um novo começo. Senti medo de que poderia encontrar do esforço que teria que fazer para reconstruir minha vida. Não queria recomeçar, por medo. Medo da luta. Medo do esforço.
Deixei o trem partir, junto com a lembrança daquelas crianças e daquele homem: minha família. Minha vida.
"Corre Stella, sai daqui! Corre o máximo que puder!" as palavras ecoaram em minha mente. Salve-se.
Com uma lágrima nos olhos, deixei o trem partir e corri para a cidade.
Covarde.

"Sorria e volta a ser quem era."

Ele agia como se já me conhecesse. Conhecia, de certa forma. Ele era a única pessoa que realmente me conhecia. Naquele momento, não importando quem visse, ele mostrou isso, e disse com todas as letras.
Logo depois de vê-lo ali, na minha frente, minha reação imediata foi correr para abraçá-lo. Ele estava finalmente ali, me recebendo em seu abraço. Depois disso, fiquei totalmente desorientada.
- Você... Como? Por quê? Por que você... – comecei a falar freneticamente até que ele me interrompeu dizendo:
- Eu prometi.
- É, prometeu, mas isso já faz 4 anos!
- Não importa, o que importa é que eu prometi que estaria aqui hoje, e cumpri. – quando ia começar a protestar, novamente fui interrompida – Mas, eu também vim, porque você está infeliz.
Nesse momento fiquei paralisada. Como ele sabia? Ninguém sabe! Até as pessoas que nos viram, ficaram assustadas com o comentário. Virei o rosto para a parede vazia, buscando esconder o que realmente sentia.
- Você pode ter enganado todos aqui, até seus pais. Mas eu não. Eu não preciso de palavras e muito menos de te ver para saber quando você está triste – disse ele levando sua mão ao meu queixo – Olha pra mim Juh! – de repente, notei seu olhar cada vez mais deprimido, em pânico, parecia que ele não sabia o que sentir: se dor, tristeza, agonia. Não, ele não sabia o que sentia. Foi quando completou:
- O que houve com a Julia que eu conheci, que era sempre feliz, alegre e divertida, sorria pra mim todos os dias e me deixava feliz independente de qualquer coisa? Por quê você não fala mais comigo Juh? EU QUERO A MINHA IRMÃ DE VOLTA!!
Diante das palavras dele, as lágrimas desceram com uma facilidade extrema. Nunca pensei que aquilo fosse possível. Abracei-o forte enterrando meu rosto em seu peito, soluçando. Ele, me acolheu carinhoso, preocupado.
- Me desculpa João!
- Não Julia, você não tem que se desculpar – dizia ele enquanto acariciava meu cabelo
- É que... é que eu... eu..
- Shh... Eu não preciso saber, eu não quero, não precisa dizer nada. Tá tudo bem Juh, calma! Eu te amo lembra? – assenti com a cabeça, ainda em seus braços – Você é a minha irmã, a única coisa que eu quero é te ver feliz, só isso!
Naquela hora foi perfeito. Mágico. Acho que tudo o que pedia internamente era um abraço. Vindo dele principalmente, porque o abraço não precisa de palavras, de explicações. Sentindo-me melhor afastei-me dele, fitando-o e buscando compreender sua expressão e tudo o que acabara de acontecer.
- Melhor? – perguntou ele enquanto enxugava minhas últimas lágrimas. Acenti – Então sorria e volta a ser quem era.
Revirando os olhos, sorri e voltei.

Frases na minha parede

POR: STELLA, AMANDA, ALBA E LORENA.

Apresentando: COMO FAZER:
- quequecetáfalandoVEY?
-VEY, na boa... VTC! : )

Apresentando: CURSO BÁSICO DE COMO ENGANAR TURISTAS NA LAGOA E NO LEME:
- " Tu puedes sacar una foto?"
- "Can tou take a picture?"

Apresentando: FRASES DE EFEITO:
- Lorena diz: "Porque que a gente já nao tá lá?"
- "Ai amiga, a onda me levou longe!"
- "Pula Isabela!" (deseinho da Isabela pulando)
- "Como ela ia apertar o elevador se ela nao tem mão?"
- "Vamos escalar o Cisto com um desentupidor de pia!"- Lorena
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Apresentando: FRASES DE EFEITO ²:
-Rola muuito!
- Demorô jahé!
-Atcha!
- Viciadas em Nutella (sustança) (deseinho da nutella)
- Tinta soluçante (deseinho da tinta)
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Apresentando: E OUTRAS MERDAS:
- Keep on rising
- Tetézinha sedução (?)
- 80ção/7tinha
-Nutrisse
- Rio 39 C
- Poker Face
- Bad Romance
- Super reproduçao do meu quadro.
-E outros desenhos.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Ai minha cabeça

Chega, estou cansada.
Temos 3 visitas em casa esse feriado (minhas primas) e todas as responsabilidades estao nas minhas costas. Ou pelo menos é isso que meu pai faz parecer.As coisas estao cada vez piores com ele. Apesar dele me dar coisas legais (se cairmos na real, vamos perceber que para uma pessoa ser legal nao basta ela te dar presentes caros) e ser bem mais legal que a minha mae as vezes (as vezes) ele está cada vez mais me tirando do sério e também está cada vez mais difícil manter minha promessa de tratá-lo como deve, porque mesmo eu me esforçando muito ainda levo bronca. E ele está trabalhando para ver meus nervos explodirem.
Eu tenho que fazer quase absolutamente tudo.
Stella arruma a cama das garotas agora.
Stella arruma a comida das garotas agora.
Stella oferece isso aqui pras garotas.
Stella sai daí da cama e vá ficar com as garotas.
Stella, você nao pode dormir agora, as garotas nao tem nada pra fazer.
Stella sai do seu quarto porque as garotas querem dormir. (é, elas todas ocupam meu quarto,que por sinal está mais bagunçado do que em um milhão de anos e eu estou no do meu irmão).
AH, CAI DA REAL! ELAS TEM TOTAL CAPACIDADE, IDADE E CÉREBRO PRA FAZER PELO MENOS METADE DISSO!
STELLA! STELLA! STELLA! STELLA! AAAAAAAHHHHHHH!!!!!!!!!! MERDA.
Tudo começou quando eu convidei a Alba pra ir aqui pra casa passar o revellón. Ela é minha prima, vai fazer 16 anos e é super animada. Só que depois, mesmo por educaçao, tive que convidar a Lorena, minha outra prima de 13 anos que é muito, muito: quieta, parada, quase nao fala, nao tem ânimo e é suuper difícil achar alguma coisa que ela goste ou até mesmo fazer ela sorrir. Depois pra completar, teve uma confusão imensa que estou com preguiça de contar entre a Alba e a Amanda que é minha outra prima de uns 16 anos e ela acabou vindo também. Uma é de Minas, outra de Goiás e outra de Sao Paulo, nessa ordem.
Quando elas chegaram aqui foi horrível porque eu comecei a ficar cansada demais, sem querer fazer nada e tinha que fazer sala pra elas. Nao consegui fazer nada do que eu queria porque tive que ficar com elas. Pra escrever isso tive que esperar todo mundo ir dormir. Era pra ter sido legal, só que até os fogos de copacabana foram incrivelmente chatos pra mim. E detalhe: eu estou dormindo todos os dias muito tarde, numa escala entre 3 e 6h da manha. TODO O DIA. E isso nao é normal pra mim (pode olhar o horário da postagem). E o meu pai.
Olha só:
Depois de vermos os fogos em Copa, fomos pra casa da minha avó. As garotas finalmente tinham saído do meu pé entao olhei pro relógio: 1 e 30h. Resolvi dar uma cochilada. SÓ QUE quando comecei a dormir, meu pai me viu de olhos fechados e disse; QUE ISSO STELLA! VOCÊ ACORDOU UMA HORA DA TARDE! VOCÊ NAO PODE ESTAR COM SONO AGORA!!! LEVANTA AGORA E PÁRA COM ISSO!!
É, Eu realmente tinha acordado uma hora da tarde, mas eu tinha dormido as 9 e 30h da manhã, ou seja, só 4h e meia de sono, e olha que eu tinha agüentado 7h dentro de um ônibus na viajem de Minas pro Rio nesse dia.
Enfim, parece que o meu inferno astral (faço aniversário dia 11) nao vai acabar tao cedo, porque eu fiquei fortemente resfriada essas férias, tem essa coisa das visitas, nao estou conseguindo fazer nada direito, levando bronca toda hora, fazendo um esforço sobre humano para ser gentil e certa e agradável e respeitosa e LEVANDO MAIS BRONCA POR ISSO.
Eu estou sinceramente contando os minutos pra todos irem embora e me deixarem em paz. O pior é que chegam mais 5 pessoas amanha.
Acho que vou morrer.
Ou melhor, eu quero fugir, evaporar, tramar meu próprio seqüestro.
Tomara que nenhuma delas leia isso, mas acho que nao...