terça-feira, 27 de outubro de 2009

Talking one night with you in the dark
I realized that we were equal
We see the world differently, with special powers
I'm not a genius, a nymph or a sprite
I'm what I am and nothing more
With the power of my fingers,
I do happen, do you want
But don't need it, we are equal
We live the same life, we have the same tastes
Just missing you show me, darling
Show me what you can

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Everybody wants to be like me,
You trembles at the bases when is with me
All I want you do
Clicking my fingers I got what I need
Because you give, you give everything to me
The boy who kisses me will be lucky
because I'm cruel
I juice, disappear, and no one ever saw me
The next day you wake up and remember that you couldn't
Danger, stop. Because I'm cruel
The boy who kisses me will be lucky
because I'm cruel
You're the one, everybody loves you.
Why you need me?
Don't try to say you don't want me, baby
'cause I know the truth.
Stop lying baby you know you haven't chance
Why did you lie about me?
I know what you want, dear.
I know what you want.
You are a sham, a beautiful liar
Wait to see what happens, baby
With everyone who lies about me.

domingo, 18 de outubro de 2009

Iris

O link do blog estava no site do Pedro, entao eu decidi olhar à uns meses atrás. Acabei gostando tanto que coloquei no meu também. Se me perguntar quem é Iris, responderei que tudo o que sei é que ela está na faculdade, mora em Assis/Marilia, que fica em Sao Paulo. Ela é a única pessoa que conheço capaz de fazer um doce de macarrao (nao que tenha provado ainda), a primeira seguidora do meu blog.
Ontem fui passear pelo blog dela, já que tem muitas coisas legais. E me fez refletir.
"eu entrei na escola que passei minha vida na segunda série, e as menininhas da sala já não me aceitaram bem. Eu sempre, sempre desde que me lembro fui a excluída da sala, eu sempre fui a menina que passava os intervalos sozinha e a última a ser escolhida pro time na educação física. Desde esses tempos eu comecei com a minha prática do deboche silencioso."
Já eu, entrei na escola que passei minha vida na primeira série, e as menininhas da sala já não me aceitaram bem. Eu sempre, sempre desde que me lembro fui a excluída da sala, eu sempre fui a menina que passava os intervalos sozinha e a última a ser escolhida pro time na educação física. Desde esses tempos eu [nao] comecei com a minha prática do deboche silencioso.
Nao pensava em debochar, era muito santinha (me arrependo), só ficava triste mesmo.
"Enfim, minha exclusão, primeiramente imposta e depois escolhida, foi explicada pela minha mãe, minha vó, e outros conselheiros que sempre estiveram presentes na minha vida, como: "eles não são como você, você é especial"."
Enfim, minha exclusão, primeiramente imposta e depois escolhida, foi explicada pela minha mãe, meu pai, e outros conselheiros que sempre estiveram presentes na minha vida, como: "eles não são como você, você é especial". -->também cansei de ouvir isso. O outro diferencial é que antes de escolher a minha solidao, na escola principalmente, fui tentando mudar isso, e fracassando claro. Entao, desisti.
"... quanto mais escreverei, serei feliz, serei intolerante, serei íntegra? bulhufas. serei só mais uma a escrever besteira na agenda. é que virar as páginas sem colocar a fitinha no meio me satisfaz. o menino entrando no carro parece o ex da kamz. e eu escrevendo na escada pareço a ex-iris ..." 24/04 20:35. eu nem entendi direito o que estava pensando, se é que estava pensando. não sei quais os conceitos de felicidade, intolerância e integridade eu me referia, talvez a alguma fixação (tinha escrito 'algo que está presente em toda parte, que todas bocas falam e minha boca grita pelas madrugadas', mas notei que era redundante). [o sino do vizinho não pára, inferno] o que me chamou atenção foi o 'ex-iris'."
Agora isso é um recado. Bisbilhotando seu blog Iris, li o único texto de Janeiro. Não refere-se ao dia em que voce se sentiu completa pela primeira vez? Nao refere-se ao dia em que voce pode dizer: "eu sou"? E nao refere-se também ao dia em que você mudou de Iris para Iris!, ou Iris-velha a Iris-nova? Tudo o que você escreveu lá, me pareceu um relato do dia em que você passou da ex-Iris para voce mesma.
"Há alguns anos escrevi em alguma agenda cheia de papeizinhos colados e considerações desaventuradas que tinha tudo que precisava na vida: uma família que me amava e amava de volta, um rádio e alguns CDs que enchiam minha vida de música e, portanto, de alegria, um lugar pra escrever, amigas com que me importava e se importavam comigo e perspectivas intelectuais de ser alguém nesse mundo. E, no entanto, não me sentia completa".
Ainda nao parei de escrever na agenda. Ainda penso em algo que me faça sentir completa.
Beijos Iris.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Vampira do bem.

(piegas mas verdade)
A coisa que eu mais amo é fazer os outros felizes. Aliás, nem sei porque estou colocando isso aqui, porque quem ler vai achar que eu sou "a-idiota-que-se-acha-boa-samaritana.com" mas eu tenho que ser assim porque esse tipo de coisa me afeta.
Se eu vejo uma pessoa triste, principalmente uma que eu conheço, eu automaticamente passo essa tristeza pra mim, só que em maiores proporções *euseiquesoulouca*. Mas não posso fazer nada, é irracional!
Como se de alguma maneira eu sentisse alívio por poder sentir na pele a dificuldade da pessoa (eu sei que isso é horrível).Ei, alguém aí já viu "À espera de um milagre"? Pode-se dizer que sou o principal, afinal ele transfere todo o sentimento ruim pra ele, aliviando a pessoa.
Ou então, pode-se dizer que sou uma vampira do bem: sugo sua tristeza e mal estar, mas seu sangue e humanidade ficam.
Mas nesse jogo, eu fico pior.
Gosto de pensar que é por isso que estou aqui, viva. Pra aliviar as pessoas. Não se assuste nem se ache horrível (principalmente você Bonnie, que tem tendência) porque isso passa depois de um tempo. O problema é que a maioria das pessoas se sobrecarrega de problemas, ou se fecha, e por isso o meu trabalho se dificulta.
Deve ser por isso que ando tão cansada. A atmosfera está pesada.
Eu sou uma vampira do bem.

Olhares

Foi há muito tempo. Eles ainda me amavam. Minha mãe me ninava nos braços, cantando a canção. Meu pai à via com amor, adoração. É, eu tinha acabado de nascer.
No hospital, uma família foi visitar: um homem com aparência amigável de seus trinta anos; uma mulher um pouco mais nova que usava um vestido longo lilás, e um menino. Ele tinha um ano. Seus cachinhos bronzeados e sua pele morena faziam-no parecer um pequeno príncipe.
Mas é claro que eu não sabia disso, tinha acabado de nascer como disse. Me contaram essa história bem depois...
Os adultos se cumprimentaram e deram à minha família o típico "meus parabéns". Depois, todos os olhares se prenderam em mim. Abri os olhos. Primeiro foi a mulher: olhar carinhoso; depois o homem: divertido; e por último, um outro olhar.
Curioso, inocente, mas depois, de compreensão. Foi naqueles olhos que olhei. Balancei a cabeça com a inocência de uma recém-nascida, mexi as pequenas mãozinhas e bocejei. O menino olhou o pai como se fizesse uma pergunta muda. O pai acenou.
Então, o dono daquele olhar acariciou de leve meu rosto. Ele e seu olhar de entendimento, ele e seu pequeno e ingênuo toque.
E a canção dizia:

"Isabel, do mar *
Muitas coisas vão acontecer,
Você vai superar, vai adorar
E com isso vai conviver.

Abençoada pela vida
Minha filha querida,
Muito feliz será".

E seu olhar me prendia. Lucas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Make it last

The rain falls and I feel good
The sensation of drowning has never been so good
I cleared
I feel it's time to show
To show who I am
The elements in harmony
They make me have the wisdom
Goddess, I want to show
I want to live
You, mother, who gave me this gift
Make me drink it
The sky is white, shrouded in mist
I never felt so good
Listening to music, calling you, Mom
You gave me the power to feel good
Make it last, mother
Make it last
The elements in harmony
They make me have the wisdom
Make it last, mother

Porque deu vontade. =D google translator hehe =D

It was a great forest. It was night, long aimlessly walked across the lawn green, guided by the moon in its full state. Carried by the breeze of summer heard louder the sound of crickets.
- Today, nature is full - I thought to myself.
I kept on walking aimlessly for a long, long time. But if you spent hours, days, years, decades, I did not notice. Something was calling me, something inside me said to go ahead. I do not know when it actually happened, just know that suddenly I was overcome by the conviction follow. Follow, follow, follow. The desire to find something lost, or something new, something that was me. And I never knew.
For a second, I was overcome by doubt. What were you looking for? But then, the clarity screamed in my mind. And the next, died. I wonder, that's what I was looking for? Death? I think not. But then ...
I was born again.
Another beautiful baby cried in the world. And this child was born, grew, learned, worked and died. And then reborn. And so it went for ages throughout history. Birth, death and rebirth.
All the time of death seemed trivial, but to the fact you do not find what you were looking, what I desired, which dreaded.
Until one day ...
It was a great forest following. For a second I was overcome by doubt, but then the clarity screamed in my mind.
And then she came to me, dressed in sky in the darkness. Another shade, with its branches king, came next.
And that day, I did not die.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O monstro do ciúme

Shakespeare disse que tinha olhos verdes.
Mas o monstro que me toma a mão, é negro.
É invisível.
De dentro de mim ele escapa.
E expõe sua cara a tapa.
Sentimento ruim, escuridão sim.
É azul.
É transparente.
E quem me entende um dia saberá.
O que eu fiz pra merecer?
O monstro do ciúme ataca.

On me

I feel the Godess on me
I feel that day will be special
The bonfire don't scares me
So I can belive in

The God will be there
Will be there with me
I'm not afraid of that
'cause I belive in

He will take me in the forest
And I'm not afraid of that
I am the Godess for him
So I can belive in

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sim.

As luzes se alternavam. Verde, vermelho, rosa e azul. A pista estava cheia. Eu dançava.
Sentindo a música dentro de mim, a batida que contagiava. Eu, somente eu. Eu e meu corpo, eu meus braços, eu e minhas pernas, eu e meu balanço. A batida constante repetia. Meu coração batia.
E então não ouvi mais nada.
- Vamos sair daqui – ouvi dizer
- Não – respondi
- Eu quero você.
- Me tenha aqui.
Ela entrava dentro de mim como a luz do sol. Tomava meu corpo e me fazia mover. No ritmo, na batida, na voz. Nas cores, no escuro, sozinha.
A música disse:
- Eu quero você.
E me tomou nos braços, nas pernas, no corpo. Rendi-me a ela e recomecei.

Recomeço

O dia estava ensolarado. Saímos de casa cedo com as mochilas nas costas – consegui arranjar um colégio que tinha creche também, então eu e Lara iríamos estudar juntas. Descemos a rua conversando sobre a nova cidade e sobre as coisas iríamos fazer juntas.
Na escola, houve certo desconforto dos coordenadores e professores ao saber que com essa idade eu tinha sido emancipada e mais ainda, tinha uma criança pra cuidar. No entanto, eles nos aceitaram de bom grado e nos desejaram um bom recomeço.
- Estou com frio – disse Lara
- É normal Lara, você só está nervosa. Vai ficar tudo bem, além disso, nós vamos poder nos ver durante a tarde.
- É. – concordou ela – Será que eles vão me achar estranha?
- Lara, meu amor. Eles vão te adorar, tenho certeza.
Eu a levei até o prédio da creche e me despedi com um beijo. Seguindo para o prédio ao lado onde eu iria estudar, encontrei um garoto que se apresentou como Vitor. Ele me levou até a sala.
Chegando lá, quando me apresentei como recém chegada de cidade grande, todos começaram a fazer perguntas.
Acho que tenho grandes chances de gostar daqui – pensei.
XxX
Sai da sala com Vitor e tive uma surpresa.
Ouvi o som de vozes melosas, tentando parecer reconfortantes. Meninas. Muitas meninas. Elas estavam tentando consolar alguém. Perguntavam “o que houve” “qual o seu nome” e “porque está aqui”. E abraçando os joelhos com os braços, lá estava Lara, recostada nos armários do corredor.
- Lara! – gritei, surpreendida
- Mãe!
Ela veio correndo, secando uma ou duas lágrimas. Abracei-a.
- O que houve meu amor? Porque está chorando?
Naquela hora, não me importei com os olhares estranhos das pessoas ao redor quando ela me chamou de mãe. Não me importei com o olhar confuso das meninas, o espanto dos meninos ou a indignação dos adultos. Só me importei com ela, minha filha.
- Estou com medo.
- Ah, Lara. Não se preocupe, não tem o que temer. Você sempre se deu tão bem com todo mundo não é?
Secou uma lágrima.
-Vamos fazer um combinado? – sugeri a ela – você vai pra aula e tenta fazer amigos. Depois, se quiser você pode convidar eles para a fogueira.
- A fogueira? – seus olhos brilharam – Sério?
- Sério.
E então ela voltou a ser a Lara de sempre.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Criada para suportar

Meus pais? Nao sei onde estao, mas me mandam dinheiro todo o mês.Prefiro dizer que morreram, afinal é quase a mesma coisa. Quando o juiz me deu a carta de emancipação eu tinha 12 anos. Todos do júri duvidaram da situação, devido as condições que meus pais impuseram, mas parece que confiaram no meu senso de responsabilidade. Nunca mais os vi.
Moro numa cidade pequena. Meus pais depositam dinheiro na conta do banco e eu sobrevivo. Prefiro morar em cidade pequena porque é mais fácil conseguir as coisas apesar de todos comentarem da ausência de adultos.
Logo depois do documento estar em minhas mãos, minha prima menor veio morar comigo. O nome dela é Lara e tinha 3 anos na época. Ela é órfã. Desde pequena, me chamava de mãe. Eu corrigia e contava a ela sua verdadeira história, até que com 4 anos e meio ela me disse: "Eu sei que nao nasci de você, mas mãe é quem cuida. Você é minha mãe." Chorei e a abracei.
Lucas é meu namorado. Nós estamos juntos desde antes da Lara nascer. Ele mora na capital mas sempre vem nos ver. Lara chama-o de pai. Ele diz que nao se importa já que a viu nascer. "Somos uma família a muito tempo" dizia.
Sempre esteve comigo. O conheço desde que nasci. Nós confiamos um no outro como ninguém um dia confiou. Desde que me mudei depois do julgamento, ele veio com mais freqüência preocupado com a nossa adaptação. Os pais dele sao presentes, mas sabem que não tem problema entao deixam ele vir.
Já tive câncer. Duas vezes. E por isso dou valor a vida. Das duas vezes meus pais nao apareceram. Das duas vezes fui forte o bastante para nao chorar por isso. Das duas vezes eu soube que poderia suportar porque, das duas vezes foi Lucas quem e acalmou, segurou minha mão, e disse "nós vamos passar por isso juntos". O rosto dele foi o que vi por último quando desmaiei e primeiro quando acordei. Eu o amo. Ele me ama. Nós temos certeza.
Moro sozinha com Lara, com a exceção das semanas felizmente freqüentes em que Lucas vem. Eu arrumo a casa, faço compras, pago contas, estudo, levo Lara para a creche, saio a noite com meus amigos e toda a tarde depois da aula pergunto à ela o que quer fazer. Já a ensinei o básico de vários instrumentos, trabalhos manuais, brincadeiras de corda, cantigas de roda, ensinei sobre música, arte, teatro. Ela é muito curiosa, obediente. Nunca tive que reclamar uma coisa sequer. Lara. Minha linda. Minha pequena. Minha filha. Lucas. Meu namorado. Meu amor. O pai da minha filha. Essa é a minha vida. Minha família.
Sou Isabel, tenho 16 anos. Vivo a vida diferente, mas é como deve ser.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

São Francisco de AXis

Porque segundo o Drago, ax = 10 ou seja, vá estudar álgebra.